Em 2019 o Banco Mundial estimou que os governos perdem entre US$ 6 e US$ 9 bilhões em receitas fiscais todos os anos em razão da exploração ilegal de madeira e ainda que crimes como o tráfico de animais silvestres geram entre US$ 7 e US$ 23 bilhões em rendimentos ilícitos por ano. Em 2022, o Gafi, Grupo de Ação Financeira que tem como objetivo a prevenção à lavagem de dinheiro e o combate ao terrorismo, apresentou estimativa segundo a qual os crimes ambientais geram entre US$ 110 e US$ 281 bilhões em lucros anualmente.
Em artigo escrito em coautoria com o advogado Glauter Del Nero à Revista Consultor Jurídico, a sócia Maíra Salomi evidencia a lucratividade dos crimes ambientais e os métodos para a lavagem dos recursos provenientes de tais atividades ilícitas.